CHORÃO
Trata-se de um pássaro da ordem dos passeriformes da família dos Thraupidae, sendo seu nome científico Sporophila leucoptera, medindo 12 cm aproximadamente, é um pássaro típico do Brasil Centro Oriental, conhecido também como bico-vermelho, boiadeiro, cigarra-bico-vermelho,patativa chorona, chorona, facilmente confundido com a espécie Sporophila plumbea(Patativa).
DISTRIBUIÇÃO: Encontra-se população no nordeste da Amazônia, leste do Pará, Piauí, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e em direção até Goiás, Mato Grosso, é encontrada também no Peru,Suriname, Argentina, Bolívia e Paraguai.
HABITAT: Costuma habitar restinga, buritizais e matas de galeria(florestas que formam corredores ao lados dos rios), campos e campinaranas(floresta de um tipo particular de vegetação de solo raso, pobre e rochoso), caatinga, cerrado, áreas antrópicas(onde basicamente houve ou há ação do homem), pantanal, ilhas fluviais, áreas alagadas.
ALIMENTAÇÃO: Trata-se de uma pássaro granívoro, alimenta-se basicamente de sementes do tipo capim duro e gramíneas.CANTO: Seu canto é um assobio melancólico que vai aumentando a tonalidade e é repetitivo.
MACHO DA ESPÉCIE
DIMORFISMO: O macho é cinza nas partes superiores, e nas partes inferiores branco, tem o bico amarelo-róseo, a fêmea é marrom olivácea na parte superior e na inferior bege amarronzada.
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: A reprodução geralmente ocorre na primavera e verão, o ninho é em forma de taça feito com gravetos e gramíneas, a postura é de dois a três ovos brancos com manchas marrom, e o casal pode fazer de duas a três ninhadas por temporada, os filhotes nascem com 13 dias de incubação.
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Atualmente a espécie esta considerada pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature(União Internacional para a Conservação da Natureza), como pouco preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire pássaros da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de pássaros silvestre, adquira-os de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do mesmo para manter essa espécie em cativeiro.
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