segunda-feira, 18 de maio de 2015

Pardal

PARDAL
Trata-se de um pássaro exótico da ordem dos Passeriformes da família dos Fringillidae, sendo seu nome científico Passer domesticus, medindo aproximadamente 15cm de comprimento, tem sua origem no Oriente Médio, sua chegada no Brasil foi por volta do ano de 1903 (segundo registros históricos), sua soltura na natureza brasileira deu-se no Rio de Janeiro autorizada pelo então prefeito Pereira Passos, pássaros esses vindo de Portugal, e é hoje caracterizado como uma espécie cosmopolita (espécie que se encontra distribuída em pelo menos 2/3 da superfície terrestre) e estão presentes em todos os continentes com exceção da Antártida, e consta que o mesmo possuí doze subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Ocorre em todo o território Brasileiro, sendo restrita a áreas com ocupações humanas.
HABITAT: Habita campos e campinaranas (mata de vegetação de um tipo particular de solo pobre, raso e rochoso) e áreas antrópicas ( onde basicamente houve ou há ação do homem).
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação consiste de sementes, flores restos de alimentos humanos, insetos, rações de animais, quirera de milho quando em comedouros de criações domesticas, frutos, enfim tudo que o mesmo consegue apanhar.
CANTO: Possui um canto pouco apreciado pelo ser humano,que inclusive o considera como uma praga, principalmente por criadores de pássaros e amantes de outros pássaros silvestres da fauna brasileira ou não, como por exemplo o canário do reino que acaba aprendendo o seu piado, sua chamada, desvalorizando assim o seu canto.
DIMORFISMO SEXUAL: Os machos apresentam duas plumagem, sendo que na primavera possuem a cor acinzentada na região do pileo (topo da cabeça) e na fronte cor preta, no loro e garganta a cor marrom com riscos pretos, asas e região dorsal, na tonalidade cinza claro ou branca no rosto, peito e abdomem, as penas coberteiras e as remiges (penas de voo) na cor preta com as pontas em tons de queimado, bico preto, pernas e pés claros. No outono e inverno, cor preta no  loro e garganta, sua plumagem fica menos evidente, sendo que a maxila e a mandíbula fica na tonalidade preta amarelada. As fêmeas apresentam a cor na tonalidade acinzentada no pileo, marom nos loros, fronte e bochechas, uma lista supraciliar clara, a remiges (penas de voo) e região dorsal são similares as dos machos.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Sua reprodução ocorre principalmente na primavera e verão, seu ninho é esférico, feito de capins, penas, barbantes, algodão, enfim qualquer fibra vegetal, e é construido pelo macho em cavidades de telhados, poste de iluminação, buraco de árvores, casa de João de barro, a postura é de quatro e cinco ovos na cor cinzentos manchados de marrom avermelhado,a incubação é feita pelo casal, a eclosão ocorre entre 12 e 15 dias de incubação, e os filhotes deixam o ninho com aproximadamente quinze dias, mais retornam para o mesmo no período noturno até ficarem independentes totalmente dos pais.
ACASALAMENTO
OVOS DA ESPÉCIE
 
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco preocupante.
CURIOSIDADE: Esse pássaro é considerado por muitos com praga tanto em áreas urbanas como em áreas agrícolas, pois costumam atacar plantações de sementes agrícolas. Segundo alguns ornitólogos a espécie encontra-se em processo de extinção nas cidades devido as mudanças urbanas que tem afugentado os bandos para a zona rural, e que as alterações grave no ecossistema urbano tiveram enorme impacto sobre a sua população cujo números estão declinando constantemente (pessoalmente não vejo tal mudança ocorrendo) e sim aumentando.
OBSERVAÇÃO: Esse pássaro na realidade foi introduzido no Brasil, porém, não deveriam fazer parte da nossa fauna silvestre, e sim considerada uma espécie invasora, mais segundo o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a espécie foi incluída na legislação que protege animais silvestres, fazendo assim parte da fauna brasileira, portanto é necessário ter autorização do órgão para manter esse pássaro em cativeiro.
Não retire pássaros da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA.

 




Um comentário:

  1. Como a postagem é de 2015 e nessa época quem governava era o PT o Ibama dessa época pelo que estamos vendo hoje não era de muita confiança e isso poderia mudar hoje, pardal virou praga e nunca foi do nosso país.

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