quinta-feira, 2 de março de 2017

Anhuma


ANHUMA
Trata-se de uma ave da ordem dos Anseriformes da família dos Ardeidae, conhecida cientificamente como Anhima cornuta, medindo 80 cm de comprimento, podendo a chegar até 3,20kg,Conhecida também como inhuma, inhaúma, unicorne, licorne, anhima, alicorne, cuintáu, ema-preta, cametau, guandu (Mato Grosso), caiuí, itaú. Inhuma deriva da palavra tupi “nhãum”, que significa “ave preta”. É conhecido na Amazônia como alincorne, nicorne ou alencor na Amazônia Central. É a ave símbolo do estado de Goiás, presente também na bandeira da cidade de Guarulhos (São Paulo), não são reconhecidas subespécies.
DISTRIBUIÇÃO: Tipicamente amazônica, presente em quase toda a região, chegando também até o interior do Ceará, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso (Pantanal), São Paulo e Paraná. Encontrada ainda na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. 
HABITAT: Buritizais e matas de galeria (cercado por rios de ambos os lados), áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), Pantanal, ilhas fluviais, ambiente aquáticos.
ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de plantas flutuantes ou de gramíneas em alagados. 
VOCALIZAÇÃO: Sua vocalização costuma ocorre mais frequentemente no período diurno.
DIMORFISMO SEXUAL: Não existe dimorfismo nessa espécie, ambos são da cor preta, tendo o ventre branco, seus pés parecem deformados, pois são enormes os dedos, na cabeça possui um (arquilhão) córneo com 12 centímetros de comprimento. Tem como defesa dois enormes esporões nos ombros. 
 CASAL DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Nidifica sobe plantas aquáticas flutuantes, a postura e de três a quatro ovos  brancos,
costumam encobrir os ovos com folhas quando saem para se alimentar.
 NINHO DA ESPÉCIE
 FILHOTES DA ESPÉCIE
CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificados pelo IUCN- International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer espécie de animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestinos de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de ave no cativeiro.

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