quarta-feira, 15 de julho de 2015

Arara-Azul-Pequena

ARARA-AZUL-PEQUENA
Trata-se de uma ave pequena medindo 68cm de comprimento, é a menor arara do gênero da família dos Psittacidae, da ordem dos Psittaciformes, conhecida cientificamente como Anodorhynchus glaucus, e foi considerada extinta no inicio deste século, também é conhecida como arara-azul, arara azul claro, arara celeste, arara preta, ararúna, e araúna.
DISTRIBUIÇÃO: Vivia em áreas de baixadas da bacia do rio Paraná no sul do Brasil e nordeste da Argentina.
HABITAT: Floresta ou mata ciliar, mata ou floresta subtropical, buritizais ou mata de galeria (mata cercada por rio de ambos os lados).
ALIMENTAÇÃO: Alimentava-se de frutos de palmeiras como o butiá e o tucum.
DIMORFISMO SEXUAL: A plumagem tinha uma coloração azul pálida e esverdeada, a cabeça grande com a plumagem acinzentada, com bico grande, e uma cauda longa. A área nua na base da mandíbula possuía formato quase triangular e de tom amarelado pálido, o anel perioftálmico era amarelo, mais pálido do que na região em torno da mandíbula, e o tarso e metatarso eram cinza escuro.
REPRODUÇÃO: Nidificava nos penhascos na região de Caçapava do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, mas não há relatos comprovados.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Ameaçada, Perigo Crítico (extinta) devido a caça e tráfico ilegal, destruição e degradação do habitat durante o século XX, embora esteja considerada extinta, existem rumores persistentes de avistamentos recentes. Consta na literatura que a espécie não possui exemplares em zoológicos.
OBSERVAÇÃO: Não retire nenhum animal da natureza, nem compre-os no comércio ilegal de animais silvestres, sempre procure adquiri-los de criadores legalizados e credenciados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter qualquer animal silvestre no cativeiro.


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Arara-Azul-Grande

ARARA-AZUL-GRANDE
Trata-se de uma ave da ordem dos Psittaciformes, da família dos Psittacidae, sendo que se nome científico é Anodorhynchus hyacinthinus, mede de 70 a 100cm de comprimento, e pode pesar até 1,5 quilo, também é conhecida como arara preta, arara una, arara hiacinta.
DISTRIBUIÇÃO: No Brasil está distribuída nos estados de Mato Grosso (Pantanal), Mato Grosso do Sul, Goiás (rio Tocantins), Minas Gerais, Bahia, sul do Piauí, Maranhão, Pará (Transamazônica e leste do estado), e Amapá (próximo ao rio amazonas), sendo também encontrada na Bolívia e Paraguai, reportada como provável para o rio Mapori sudeste da Colômbia.
HABITAT: Floresta mesófila (vegetação e porte médio a alto), floresta de galeria (que formam corredores ao lado dos rios), mata riparia ou ribeirinha, buritizais, campos e campinaranas (floresta de um tipo particular de vegetação de solo raso, pobre e rochoso), cerrado, áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), pantanal, ilhas fluviais.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se em frutos de palmeiras como o buriti, coquinho caiúva, piaçava, catolé, babaçu, gueroba, sendo que também incluiu um sua dieta outras espécies de frutos, argila, e até moluscos aquáticos.
DIMORFISMO SEXUAL: Ambos possuem a coloração azul intensa com diferentes tonalidades, base do bico e anel ocular nus e de cor amarela, partes internas das asas e cauda na cor negra.
NINHO DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Nidifica em cavidades de árvores especificas como manduvi no pantanal e no Pará, paredões rochosos na região nordeste, vivem em casais, põe de um a três ovos, a incubação leva em torno de 27 a 30 dias, sendo que geralmente apenas um filhote sobrevive, e permanece no ninho por até 110 dias,a separação dos pais ocorre entre doze a dezoito meses após o nascimento.
Costuma fazer uma postura por temporada, ou apenas a cada dois anos.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificada pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Em Perigo, Ameaçada, devido ao trafico de animais silvestres.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores legalizados e credenciados pelo IBAMA -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie de ave no cativeiro.