Araponga do horto

ARAPONGA DO HORTO

A araponga do horto é uma ave Passeriformes da família dos Oxyruncidae sua situação taxonômica, no entanto, é confusa, é frequentemente considerado como o único membro da família, no passado recente também já foi colocado na família Cotingidae e até dos Tyrannidae, sendo conhecido cientificamente como Oxyruncus cristatus, medindo 17cm aproximadamente de comprimento, e possui seis subespécie reconhecidas.
DISTRIBUIÇÃO: É encontrado em uma série de áreas disjuntas da Costa Rica para o sudeste do Brasil, inclusive os tepuis, sul da Venezuela e Guianas, Pará, Amapá, e vários pontos na encosta leste dos Andes. Na Mata Atlântica ocorre do Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.

 HABITAT: Mata de terra firme, tepuis, floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto), mata ou floresta ciliar, mata de araucária, mata ou floresta subtropical, pantanal.

ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se de frutos grandes e pequenos, além de artrópodes, podendo se pendurar de cabeça para baixo nos galhos para obter o alimento.

CANTO 

DIMORFISMO SEXUAL:  Possui bico pontiagudo e largo na base, entre muitas das suas características distintivas são o bico pontiagudo, a íris laranja avermelhado e manchas pretas sobre o ventre, possui uma crista vermelha ou amarela, que é normalmente achatado e escondida. Na fêmea essa crista é um pouco menor que a dos machos.

 REPRODUÇÃO: O ninho é construído pela fêmea em um galho fino e tem a forma de uma xícara pequena, coberto de musgos, liquens e teia de aranha. Os filhotes são alimentados por regurgitação a postura geralmente é de dois ovos, que são chocados pela fêmea, a eclosão ocorre entre quinze e dezoito dias de incubação, os filhotes deixam o ninho após 25-30 dias. 

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.

OBSERVAÇÃO: Por se tratar de uma espécie silvestre é protegida por lei, portanto é necessário ter autorização do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para mante-lo em cativeiro.

Não retire qualquer espécie silvestre da natureza, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA, e nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres.

Murucututu de barriga amerela

MURUCUTUTU DE BARRIGA AMARELA

 O murucututu de barriga amarela é uma ave da ordem dos Strigiformes da família dos Strigidae, medindo aproximadamente 40 cm de comprimento, sendo conhecida cientificamente como Pulsatrix koeniswaldiana, também chamada de corujão mateiro.

DISTRIBUIÇÃO: Ocorre na região Sudeste e no Sul, do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, além do Paraguai e Argentina.

HABITAT:  Mata atlântica, matas mesófilas (vegetação de porte médio a alto), matas subtropicais e na mata de araucária, especialmente em regiões serranas.

ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de pequenos mamíferos e pássaros, que são surpreendidos em seus locais de repouso durante o período noturno.

VOCALIZAÇÃO

DIMORFISMO SEXUAL: Apresenta um disco facial castanho, sobrancelhas brancas ao redor do bico, dorso castanho escuro e cauda com faixas transversais brancas, tem um colar largo da mesma cor e o ventre é de cor amarelada (dando origem a seu nome comum). Não possui dimorfismo sexual.

 

REPRODUÇÃO: Ocupa ocos de árvores para nidificar, o macho é responsável por trazer alimento para a fêmea e para os filhotes. A época de reprodução acontece com a chegada da primavera e verão, quando as temperaturas são mais amenas e o alimento mais abundante.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado atualmente pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza, como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário ter autorização do órgão par manter essa espécie de ave no cativeiro.

Tijerila

TIJERILA

É mais um pássaro da ordem dos Passeriformes da Família dos Tityridae, conhecido cientificamente como Xenopsaris albinucha, medindo 13cm de comprimento, sendo que o mesmo possui duas subespécie reconhecidas.

DISTRIBUIÇÃO: Presente localmente em Roraima, no Pará, próximo ao Rio Trombetas, e nas regiões Nordeste e Centro-oeste, do Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas em direção sudoeste até o Mato Grosso do Sul, também é encontrada na Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina. 

HABITAT: Buritizais e matas de galeria (que formam corredores ao lados dos rios), campos e campinaranas (floresta de um tipo particular de vegetação de solo pobre, raso, e rochoso), caatinga, áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), e pantanal. 

ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de insetos de pequeno portes em solo ou em galhos baixos.

CANTO

Vídeo compartilhado do Yotube 

DIMORFISMO SEXUAL:  O macho apresenta o dorso de coloração cinza, asas e cauda de coloração escura, sendo que as coberteiras e rêmiges( penas maiores das asas) apresentam fina borda branca, a coroa é preta e apresenta uma leve crista, a nuca é clara, e os lores e a parte frontal da testa são brancos, a garganta, peito, ventre e crisso ( região da cloaca) são brancos.
Íris escuras, bico, tarsos e pés são cinza escuros.
As fêmeas possuem  a plumagem semelhantes aos dos machos da espécie, entretanto sua  coloração é ligeiramente pardacentas para a porção inferior e cinza pardacentas para a porção superior.

 MACHO DA ESPÉCIE

FÊMEA DA ESPÉCIE 

REPRODUÇÃO: Constrói um ninho em forma de taças em forquilhas de arvores, usando na confecção raízes finas e gravetos.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.

OBSERVAÇÃO: Trata-se de um pássaro silvestre, portanto é protegido por lei, não retire nem compre-o no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário ter autorização do órgão para mante-lo no cativeiro.

Seja Consciente preserve a Natureza.

Cambada de chaves

CAMBADA DE CHAVES

É um belo pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Thraupidae, conhecido cientificamente como Tangara brasiliensis, medindo entre 13 e 14cm de comprimento.

DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre na mata atlântica litorânea.

HABITAT: Mata ou floresta ciliar, restinga e áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), áreas abertas arborizadas, capoeiras, associados a bandos mistos ou em grupos monoespecificos.

ALIMENTAÇÃO:
Alimenta-se principalmente de frutas, complementando sua dieta com insetos.
CANTO: Tem uma vocalização parecida com o bater de chaves.
DIMORFISMO SEXUAL: A plumagem da cabeça é azul e apresenta uma mancha negra na parte posterior, nuca e na região que reveste o bico, pescoço e a parte superior do tórax são azuis com algumas penas negras, flancos são de coloração azul salpicado com pequenas manchas pretas não uniformes, ventre e crisso (região da cloaca) são brancos, o manto é negro e as asas são negras com o encontro azul, as retrizes (penas da cauda) são negras, a íris e o anel periocular são negros, pernas e bico com bela coloração cinza escuro.Não apresentam dimorfismo sexual.

REPRODUÇÃO: Seu período reprodutivo é na primavera e verão. Faz ninho em formato de xícara pequena e aberta localizado no dossel (estrato superior da floresta) é durante o período reprodutivo mais comum vê-las aos pares.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union of for Conservation of Nature( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Pouco Preocupante.

OBSERVAÇÃO: Espécie protegida por lei, é ilegal mante-lo em cativeiro sem uma licença do IBAMA -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Não retire qualquer espécie de animal silvestre da natureza nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo órgão acima.
Seja consciente, preserve a Natureza.

Entufado baiano

ENTUFADO BAIANO

Trata-se de mais um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Rhinocryptidae, conhecido cientificamente como Merulaxis stresemanni, medindo 19cm de comprimento, também conhecido como  bigodudo baiano. 

DISTRIBUIÇÃO: Espécie endêmica do Brasil, ocorre na divisa dos estados da Bahia e Minas Gerais, também já foi registrada sua ocorrência no litoral sul da Bahia. 

HABITAT: Floresta ou mata atlântica, 

ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de insetos e pequenos invertebrados que são capturados no solo.

CANTO 

DIMORFISMO SEXUAL: O macho tem plumagem preta e a fêmea tem o dorso marrom escuro e tons castanho avermelhados no peito e no ventre. Tanto o macho quanto a fêmea apresentam um tufo de penas na fronte. 

 MACHO DA ESPÉCIE

FÊMEA DA ESPÉCIE 

REPRODUÇÃO: São raríssimos os registros da reprodução e nidificação desta espécie.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:  Está classificado pelo IUCN - International Union of for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Em Perigo Critico (Ameaçado de Extinção), devido a perda de seu habitat pelo desmatamento, avaliado em janeiro/2016.

OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer espécie de animal silvestre da natureza, se for adquirir algum procure um criador credenciado e legalizado pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, não compre-os no comércio clandestino de animais silvestre. Essa espécie de pássaro deve ser mantida na natureza, pois pouco se sabe sobre seu habito reprodutivo e tentar cria-lo em cativeiro pode ser ainda pior para a espécie levando-o a sua extinção.

Sanhaçu de asa branca

SANHAÇU DE ASA BRANCA

Trata-se mais um lindo pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Cardinalidae, conhecido cientificamente como Piranga leucoptera, medindo aproximadamente 14cm de comprimento, sendo que esta espécie é pouco estudada em território brasileiro, sendo que consta quatro subespécies reconhecidas.

DISTRIBUIÇÃO: No Brasil foi registrado em Roraima, na fronteira com a Venezuela, é encontrado também em Belize, Bolívia, Colômbia , Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala ,Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, e Venezuela.  

HABITAT: Mata de terra firme, mata de transição, campos e campinaranas (florestas de um tipo particular de vegetação de solo raso, pobre e rochoso), tepuis.

ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se quase que exclusivamente em frutos.

CANTO: emite uma vocalização do tipo: "wiry "e-se-se-whéét"

DIMORFISMO SEXUAL: O macho é predominantemente vermelho, com uma pequena mascara preta na face que vai de baixo do bico até a bochechas, e asas negras com duas listras na tonalidade branca, a cauda e na tonalidade negra, as pernas e bico são negros.

A fêmea é verde oliva, com peito amarelo e garganta brilhante, assim como o macho, tem bico, pernas, cauda e asas pretas, e duas listras brancas em cada asa.

 MACHO DA ESPÉCIE

FÊMEA DA ESPÉCIE 

 REPRODUÇÃO: Por ser pouco estudado sabe-se apenas que a fêmea constrói um ninho em forma de taça na forquilhas de arvores, utilizando finos gravetos e musgos.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:  Sua classificação de acordo com o IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) é Pouco Preocupante.

 
OBSERVAÇÃO: Espécie protegida por lei, é necessário ter autorização ter autorização do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para manter essa espécie de pássaro no cativeiro, e é sempre bom lembrar para não comprar qualquer espécie silvestre, no comercio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo órgão acima.