sábado, 19 de novembro de 2016

Verdelhão

VERDELHÃO
É um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Fringillidae, conhecido cientificamente como Chloris(Carduelis)chloris, medindo 14cm de comprimento, sendo que possui dez subespécie, é outra espécie europeia introduzida recentemente no Brasil, onde é encontrado comumente em cidades em estado semi selvagem, também chamado de pintassilgo verde.
DISTRIBUIÇÃO:Distribui-se pelas áreas da Macaronésia (Canárias, Madeira e Açores), do mediterrâneo, temperadas, boreais e estepes da região paleártica. Inclui uma larga faixa que se estende do noroeste da África e do Oriente Médio ao sul até 70°N na Escandinávia e 62°N na Rússia, das ilhas da Madeira e das Canárias no oeste, por toda a Europa, Urais e Cáucaso até o oeste da Ásia,f oi introduzida nos Açores, SE Austrália, Nova Zelândia e Uruguai, é mais abundante nas terras baixas, onde chega a colonizar oásis do deserto, mas pode chegar a 1.400 m de altitude nas montanhas da Europa Central. 
HABITAT: Áreas antrópicas( onde houve ou há ação do homem ), habita áreas agrícolas, jardins, parques e áreas com alguma floresta. Esta espécie pode formar grandes bandos fora da época de reprodução.
ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de sementes e ocasionalmente de bagas.
CANTO:

DIMORFISMO SEXUAL: A coloração é essencialmente verde, com as asas e cauda de cor amarela, o macho do verdelhão apresenta um bico grosso espesso e cônico, possui cor com tonalidade geral esverdeada, com as primárias amarelas e ponta das primárias escuras, a cauda bifurcada apresenta os lados amarelos. A fêmea difere ligeiramente do macho, apresentando tonalidades mais claras e acastanhadas. Os juvenis apresentam cores mais esmaecidas que as do adulto macho, com tons de castanho no dorso.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO:  Constrói seu ninho em árvores e arbustos em forma de taça, colocando três a oito ovos azul claros com manchas pretas, incubados pela fêmea durante doze a catorze dias. Nos jardins utiliza muitas vezes árvores de folhagem densa para nidificar como as laranjeiras e limoeiros. As crias nascem cobertas por uma fina penugem que mais tarde cairá para dar lugar às penas definitivas, permanecendo no ninho durante um período de 16 a 20 dias.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Por ser um pássaro introduzido no Brasil, é necessário verificar se é necessário ter autorização do IBAMA -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para manter a espécie em cativeiro, nunca retire qualquer espécie silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestinos de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizado pelo IBAMA, seja consciente preserve a natureza.



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Asa de Telha

ASA DE TELHA
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Icteridae, conhecido cientificamente como Agelaíoides badius, medindo 18cm aproximadamente de comprimento, sendo que o mesmo possui duas subespécie Agelaioides badius badius e Agelaioides badius bolivianus.
DISTRIBUIÇÃO: No Brasil ocorre do nordeste à Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, ocorre também na Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e até o Chile.
HABITAT: Buritizais e matas de galerias ( cercada por rios de ambos aos lados), cerrado, caatinga, campos e campinaranas( tipo particular de vegetação de solo pobre, raso, e rochoso), áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), e pantanal.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação se baseia em  pequenas frutas, sementes e invertebrados.
DIMORFISMO SEXUAL: Tem cor geral na tonalidade marrom escuro, sendo as asas e a cauda mais escuras e as orlas das penas coberteiras marrom avermelhado, possui uma espécie de “mascara” negra ao redor dos olhos, tarsos( pernas) negros, bico cônico.
Não apresenta dimorfismo sexual.
REPRODUÇÃO: Constrói um ninho em forma de tigela preso a uma forquilha ou ocupa os ninhos fechados de gravetos de furnarídeos, como o da espécie (cochicho), este “ninho parasitismo” tem sido interpretado como uma fase primitiva de parasitismo, tem normalmente uma ninhada por estação com dois ovos de cor branca.
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: É uma espécie de pássaro protegida por lei, nunca retire qualquer animal silvestre da natureza, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis, e necessário ter autorização do órgão para manter esse pássaro em cativeiro.






quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pedro ceroulo

PEDRO CEROULO
 O Pedro ceroulo é um pássaro da ordem dos Passeriformes, da família Icteridae, conhecido também como peito amarelo ceroulo, conhecido cientificamente como Sturnella magna, e possui dezesseis subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Presente localmente na Amazônia brasileira, em áreas abertas no noroeste do Amazonas, Roraima, Amapá, Ilha de Marajó (Pará) e baixo Rio Tocantins (Cametá, Pará), é encontrado também do Canadá e América Central às Guianas, Venezuela e Colômbia. 
HABITAT: Habita cerrado e áreas antrópicas (onde houve ou há  ação do homem),solitário ou aos pares, empoleira-se em mourões de cerca ou sobre arbustos baixos.
ALIMENTAÇÃO: Sua dieta é composta por insetos, como gafanhotos, grilos, besouros, formigas, aranhas e vespas, eles andam no terreno no gramado, cheio de ervas daninhas e estradas à procura dos mesmos, no inverno quando os insetos ficam escassos eles comem grãos e sementes de ervas daninhas. 
CANTO: Executa um canto melódico. 
DIMORFISMO SEXUAL: Mede cerca de 22 cm de comprimento, são castanhos claro marcados com estrias pretas, com a garganta, peito e ventre amarelo brilhante,o peito amarelo é adornado por uma mancha preta em forma de “V”. Os flancos do peito e do abdome são claros e apresentam estrias pretas, a cabeça apresenta os lores amarelos, sobrancelha clara, uma distinta faixa pós ocular preta e face clara, a coroa apresenta o píleo( alto da cabeça) claro, quase branco e delimitado por duas faixas pretas, as asas são curtas e arredondadas e apresentam nas rêmiges (penas maiores das asas), barrado escuro, embora a maior parte da cauda curta seja marrom com barrado marrom escuro, as penas retrizes( penas da cauda ) exteriores são brancas, sendo visíveis durante o voo da ave, possui bico pontudo e longo, a maxila é escura e a mandíbula possui sua porção proximal cinza azulada, os tarsos( pernas) e pés são rosa acinzentados, os olhos são escuros e apresentam anel periocular de coloração clara.
A fêmea é semelhante, porém de tamanho menor.
O jovem da espécie é muito mais pálido e apresenta o peito e ventre com amarelo menos intenso e a mancha preta em forma de “V” menos pronunciada que a dos indivíduos adultos.
 REPRODUÇÃO:
Os machos são polígamos e podem ter duas ou três fêmeas em seu território, a  construção do ninho é tarefa executada pela fêmea, que constrói o ninho no chão, utilizando gramíneas secas, acículas de pinheiro, crina de cavalo, e hastes da plantas. O ninho é em forma de cúpula, com a entrada do lado e construído no terreno em campos, plantações de milho ou pomares, a postura é de quatro a cinco ovos e ocorre ao longo dos meses de abril a agosto, os ovos são na tonalidade branca com manchas marrom escuro ao roxo. A fêmea incuba os ovos e a incubação leva de 13 a 14 dias, e ambos os pais alimentam os jovens, mas o macho geralmente traz a comida e a entrega para a fêmea e esta alimenta os filhotes. O primeiro jovem deixa o ninho por volta de 11 a 12 dias de idade.

 NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante

 OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestinos de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de pássaro na cativeiro.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Caneleiro preto

CANELEIRO PRETO
O caneleiro preto é um pássaro da ordem dos Passeriformes da família Tityridae, conhecido cientificamente como Pachyramphus polychopterus,também conhecido como araponguinha, bico grosso de asas brancas, caneleirinho e caneleirinho preto, medindo aproximadamente 15cm de comprimento, e possui oito subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre da América Central e das Guianas à Bolívia, Argentina e Uruguai, e em todo o Brasil.
HABITAT: Frequenta bordas de matas mesófilas (vegetação de porte médio a alto), matas de araucárias, capoeiras, caatingas, matas secas, plantações eucaliptais, matas de galerias (cercada por rio de ambos os lados), mata de terra firme, mata de várzea, áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), zonas rurais, pantanal, ilhas fluviais, e cerrado.
ALIMENTAÇÃO:
Come imagos( pupa de insetos), e larvas de insetos complementando a alimentação vegetal, sobretudo quando esta escasseia, por exemplo, durante as chuvas.
CANTO: Sua voz desperta muita atenção, forte e sonoro “djöit djöt-djöt-djöt…”. a fêmea tem um canto semelhante ao do macho, mas com volume mais baixo.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho é delgado e de bico largo, tem o píleo (alto da cabeça) na tonalidade azulada, faixa sub ocular na cor negra, plumagem predominante na tonalidade cinza escura, ostenta faixas brancas nas asas e cauda, tarsos e pés cinza claro, a fêmea é verde olivácea, com bordas na asa e na cauda, de cor ferrugínea e partes inferiores amareladas.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO:  Constrói ninhos no alto de árvores isoladas a uma altura entre 5 e 15metros do solo, na forma globular com musgos e outros materiais macios, com entrada lateral protegida e câmara incubatória pequena na parte superior, a postura é de dois a quatro ovos.
 NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Por ser protegido por lei não o retire da natureza nem compre-o no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário ter autorização do órgão para mante-lo no cativeiro.
Seja consciente, preserve a Natureza.




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sabiá una

SABIÁ UNA
 É um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Turdidae, sendo seu nome científico Turdus flavipes, medindo 20cm aproximadamente de comprimento, também conhecido como sabiá preta e sabiá da mata a fêmea é conhecida como sabiá preto (Santa Catarina), sendo que o mesmo possui cinco subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Está distribuído de Roraima e da Paraíba ao Rio Grande do Sul, é encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Paraguai e Argentina.
HABITAT:  Floresta ou mata atlântica, floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto), mata ou floresta ciliar, mata de araucária, mata ou floresta subtropical, restinga, mata de terra firme, mata de transição ( áreas entre o cerrado e a floresta), áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem).
É encontrado entre 20 e 1500 metros de altitude.
ALIMENTAÇÃO: Onívoro.
Aprecia os frutos de magnólia amarela (Michelia champaca), também aprecia frutos do palmito Jussara (Euterpe edulis, das ucuúbas (Virola sp.), abacate e mamão. 
CANTO: Seu canto é variado, rico em motivos dos mais diversos e de duração diferente,capaz de imitar outras aves.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho da espécie pesa cerca de 64 gramas e a fêmea 72 gramas.
O macho é preto com as costas e barriga de coloração cinza; a fêmea é marrom oliváceo nas partes superiores e marrom amarelado nas partes inferiores, com a garganta estriada de marrom escuro.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO:  Constrói um ninho raso em formato de xícara, cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos azulados ou esverdeados com manchas marrom avermelhadas, tendo de três a quatro ninhadas por temporada, a eclosão dos ovos ocorre após 13 dias de incubação 
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Espécie protegida por lei, para manter essa espécie no cativeiro é necessário ter uma autorização do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Não adquira qualquer espécie de animal silvestre no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo órgão.

domingo, 13 de novembro de 2016

Sabiá castanho

SABIÁ CASTANHO
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes, da família dos Turdidae, conhecido cientificamente como Cichlopsis leucogenys, medindo aproximadamente 21cm de comprimento, sempre foi considerado raro e a primeira menção de localidade confiável no Brasil data apenas do final do século XIX.
DISTRIBUIÇÃO: Ocorre na América do Sul, com populações apresentando uma grave fragmentação com presença nas regiões norte, oeste e leste da América do Sul, nativo na Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil, onde ocupa uma estreita faixa da região costeira dos estados da Bahia e do Espírito Santo. 
HABITAT: Floresta ou mata atlântica, mata de terra firma, e tapuis.
ALIMENTAÇÃO:
Principalmente frugívoro, e provavelmente alguns invertebrados,alterna períodos empoleirado e tranquilo com outros de grande atividade de forrageio em árvores e arbustos frutíferos.
DIMORFISMO SEXUAL: O sabiá castanho é rabilongo, com corpo franzino e pés pequenos, apresenta a coloração da plumagem uniformemente marrom acastanhada na parte superior, a garganta e peito também são castanhos, sendo que a garganta apresenta uma coloração ocrácea que inicia em uma área malar mais escura.,a porção inferior do peito e o ventre são pardo acinzentados, o crisso (parte terminal do abdomem) é ocráceo, a maxila é negra, mandíbula tem a coloração amarelo alaranjada. Apresenta a postura mais ereta que a de outros sabiás.
Macho e fêmea são semelhantes. não apresentam dimorfismo sexual.
REPRODUÇÃO: Tem em média três ninhadas por estação, a postura geralmente é de três ovos cada uma, e leva em torno de quinze a dezoito dias para  a eclosão dos ovos.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Acredita-se que o declínio da população não é suficientemente rápido para aproximar a espécie do status Vulnerável. (IUCN, 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas).
Está classificado atualmente pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como pouco preocupante. 
OBSERVAÇÃO: Qualquer espécie de animal silvestre é protegida por lei, portanto não retire-os da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de pássaro em cativeiro.
 


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Limpa Folha Coroado

LIMPA FOLHA COROADO
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Furnariidae conhecido cientificamente como Philydor atricapillus, chegando a medir 16cm de comprimento, conhecido também como cais-cais no litoral de São Paulo e Paraná.
DISTRIBUIÇÃO: Ocorre do Rio Grande do Sul até a Bahia ( Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, e Bahia) , também é encontrado no Paraguai.
HABITAT: Floresta ou mata atlântica, Floresta Mesófila (vegetação de porte médio a alto ), Floresta ou mata de galeria (que cercam os rios de ambos os lados), mata de araucária, mata ou floresta subtropical.
ALIMENTAÇÃO: Sua dieta alimentar está baseada em pequenos artrópodes.
CANTO:
DIMORFISMO SEXUAL: Possui um padrão facial de estrias pretas e pileo (alto da cabeça) na tonalidade negra ou anegrada, cauda ferrugínea abrindo em leque com frequência.Não apresenta dimorfismo sexual.
REPRODUÇÃO: Constrói seu ninho em buracos situados em barrancos no interior da mata.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: É necessário ter autorização do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, para manter essa espécie de pássaro em cativeiro.
Preserve a natureza não retirando qualquer espécie de animal ou flora, procure adquiri-los de criadores legalizados e credenciados pelo IBAMA, seja consciente pois a natureza é o futuro da humanidade.
 


domingo, 6 de novembro de 2016

Pedreiro

PEDREIRO
É um pássaro da ordem dos Passeriformes pertencente a família dos Furnariidae, conhecido cientificamente como Cinclodes pabsti, medindo aproximadamente 22cm de comprimento, sendo também conhecido como pedreirinho e teresinha.
DISTRIBUIÇÃO: Endêmico do sul do Brasil, sua distribuição ocorre na região dos Campos da serra do nordeste do Rio Grande do Sul e no planalto serrano do sudeste de Santa Catarina entre 750 e 1.700 metros de altitude.
HABITAT: Campos e campinaranas (floresta de um tipo particular de vegetação de solo raso, pobre e rochoso) e áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem).
ALIMENTAÇÃO: sua alimentação está baseada em artrópodes como aranhas, dipteros ( moscas e mosquitos ), besouros, cigarrinhas, pulgões, pulgas de jardim e ácaros.
DIMORFISMO SEXUAL: Possui a plumagem na tonalidade cor de terra, com faixa supra ocular e partes inferiores branco amareladas.
Não apresenta dimorfismo sexual.
REPRODUÇÃO: Constrói seu ninho em áreas rochosas ou na extremidade de túnel que escava no solo, podendo usar ainda cavidades naturais ou buracos em construções humanas. 
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Quase Ameaçada.
OBSERVAÇÃO: Por ser uma espécie silvestre é protegida por lei, não retire nem compre-o no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, e necessário ter autorização do órgão para mante-lo em cativeiro.







quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Martim pescador da mata

MARTIM PESCADOR DA MATA
Trata-se de uma ave da ordem dos Coraciiformes da família dos Alcedinidae, conhecido no meio científico como Chloroceryle inda, medindo 22 cm aproximadamente de comprimento, também conhecido como ariramba pintado, e segundo alguns autores possuí duas subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre da Nicarágua à Bolívia e Brasil até o rio da mortes em Mato Grosso e Goiás, no litoral atlântico do sul da Bahia até Santa Catarina.
HABITAT: Mata ou floresta de galeria (que formam corredores ao lados dos rios), mata ou floresta ciliar, restinga, mata de várzea, mata de igapó, mata riparia ou ribeirinha, áreas antrópicas (onde houve ou há ação do homem), pantanal, manguezais, ilhas fluviais, ambiente aquáticos e áreas alagadas.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação está baseada em peixes, batráquios e caranguejos, que são capturados de um poleiro oculto na vegetação próximo a agua.
VOCALIZAÇÃO: Tem uma vocalização forte do tipo "Kra", "chip-chip-chip"
DIMORFISMO SEXUAL: O macho adulto apresenta a testa e os lores na coloração verde escuro com alguns pontos vermelhos, uma fina linha alaranjada se apresenta acima dos lores, a coroa, face e nuca têm uma cor verde escuro brilhante, o queixo e a garganta são de coloração branca, apresenta uma faixa lateral do pescoço de coloração alaranjada pálida que atinge a nuca, logo acima do manto que é verde escuro brilhante. As asas são de coloração verde brilhante com reflexos dourados, as asas apresentam distintas faixas de pintas brancas sobre as coberteiras, as rêmiges( penas maiores das asas) primárias e secundárias são marcadas com quatro linhas de manchas brancas dispostas regularmente sobre a asa fechada. Algumas pequenas manchas dispostas regularmente, de branco são encontradas na curta cauda,  peito, ventre e crisso (parte terminal do abdomem) apresentam intensa coloração castanho ferrugínea, sob as asas esta coloração é ligeiramente mais pálida, manchas brancas depositados no vexilo ( parte da pena que fica exposta) interno de penas da cauda são particularmente evidentes no fundo cinza esverdeado escuro destas penas. O bico é preto, exceto na parte abaixo da mandíbula inferior que apresenta coloração amarelada. A íris é marrom escuro, os tarsos e pés são cinza escuro.
A fêmea adulta difere de seu parceiro, por apresentar ampla faixa do peito de penas verdes terminados em branco. A testa, acima da asa e o uropígio ( é o apêndice triangular que recobre as vértebras caudais) são mais fortemente marcados. A coroa e seu entorno também são ligeiramente manchados.
O jovem macho da espécie apresenta uma estreita faixa no peito de coloração verde e branco. A fêmea jovem é caracterizada por uma distinta faixa peitoral mesclada de branco e preto.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Nidificam em barrancos nas margens dos rios onde escavam galeria, a postura é de três a cinco ovos.
CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN-International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como pouco preocupante, embora no sudeste e sul o desmatamento de matas ciliares vem afetando a sobrevivência da espécie, ainda comum no interior do país em áreas não perturbadas pelo homem.
OBSERVAÇÃO: Lugar de animais silvestres é na natureza, portanto não retire e nem compre-os no comercio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de ave no cativeiro.