sexta-feira, 29 de maio de 2015

Arara Canindé

ARARA-CANINDÉ
É uma ave da ordem dos Psittaciformes da família dos Psittacidae, conhecida cientificamente como Arara ararauna, vivem em bandos de até vinte e cinco indivíduos, e e também conhecida como Arara de barriga amarela, Canindé, Arara-amarela, Ara-arauna, e é considerada um dos psitacídeos mais esperto, medindo aproximadamente de 75 a 83 cm de comprimento.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição vai do Amazonas até o Paraná, também pode ser encontrada no Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia até o norte da Argentina e Paraguai, e no oeste do Equador.
HABITAT: Florestas úmidas, matas de galeria (que formam corredores ao lados dos rios), buritizais e palmais diversos, cerrado, áreas antrópicas (basicamente onde houve ou há ação do homem), pantanal, e ilhas fluviais.
ALIMENTAÇÃO: Basicamente de sementes, cocos de palmeiras, frutos, néctar de diversas árvores, é encontrada com frequência em barrancos de rios com solos ricos em minerais, onde consomem grande quantidade desses minerais.
DIMORFISMO SEXUAL: O dimorfismo não existe nessa espécie, ambos possuem longas caudas, inconfundível é vistosa de tonalidade azul ultramarino no dorso, e amarelo dourado na parte inferior desde a face, ventre, até o rabo, garganta com linhas negras, áreas nuas na cabeça com linhas de penas negras, topo da cabeça na tonalidade verde.
REPRODUÇÃO: Constrói seu ninho em ocos de buriti, em buritizais alagados entre dez a vinte e cinco metros de altura, a postura é de dois ovos brancos, e a eclosão ocorre entre 24 a 26 dias de incubação, ambos os pais cuidam dos filhotes.
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante, embora seja apreciada como ave de gaiola e sua população vem diminuindo em algumas regiões.
OBSERVAÇÃO: Não Retire pássaros, aves, ou qualquer animal da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie de ave em cativeiro.





terça-feira, 26 de maio de 2015

Seriema

SERIEMA
É uma ave da ordem dos Cariamiformes, da família dos Cariamidae, conhecida cientificamente como Cariama cristata, e é considerada uma das mais notáveis aves do Brasil centro-oriental, também é conhecida como sariema, e seriema de pé vermelho, sendo que a mesma serviu de inspiração para diversas canções pelos rincões do Brasil.
DISTRIBUIÇÃO: Está distribuída desde o Maranhão e sul do Pará, até o oeste de Mato Grosso, na região sudeste e sul do Brasil, também sendo encontrada na  Bolívia , Paraguai, Uruguai, e Argentina.
HABITAT: Habitam áreas abertas, matas de galerias (que formam corredores ao lados dos rios), campos e campinaranas (tipo particular de vegetação de solo pobre, raso e rochoso), cerrado, caatinga  áreas antrópicas (onde basicamente houve ou há ação do homem), e pantanal.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação está baseada em insetos, pequenos invertebrados, cobras venenosas, grãos e pequenos frutos.
CANTO: Seu cartão é considerado por muitos a voz do sertão, é bem marcante podendo ser ouvido a mais de um quilometro, parece longas risadas que vão acelerando-se e aumentando de tom a medida que é repetida pela ave.
DIMORFISMO SEXUAL: Ambos possuem a plumagem cinza-amarelada, com finas riscas escuras, sendo que o abdomem é mais claro, bico e pernas vermelhos, possui uma crista de tufos de penas longas que pode ter 12cm aproximadamente de comprimento, e também uma pestana, e pode chegar até 70cm de altura e seus olhos são acinzentados, cauda preta com a ponta na cor branca.
REPRODUÇÃO: Constrói seu ninho com gravetos, folhas secas em árvores de quatro a cinco metros de altura, forrando o mesmo com estrume de gado, folhas secas, ou barro, a postura é de dois ovos na tonalidade branco rosado manchado de castanho, e ambos os pais cuidam da incubação que levam em torno de 24 a 30 dias, com aproximadamente duas semanas os filhotes deixam o ninho e passam acompanhar seus pais, mais levam de quatro a cinco meses para adquirir a plumagem de adulto.
NINHO DA ESPÉCIE

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante. 

OBSERVAÇÃO: Não retire pássaros ou aves da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie de ave no cativeiro.






domingo, 24 de maio de 2015

Bengali Vermelho

BENGALI VERMELHO
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes, da família dos Estrildidae, conhecido cientificamente como Amandava-amandava, medindo 9cm aproximadamente de comprimento, é uma espécie oriunda da Ásia, sendo que possui três subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição estende-se da Índia e Indochina até Java e nas ilhas pequenas Sonda, e Egito. A espécie foi introduzida em Portugal, estabelecendo uma população selvagem nesse país.
HABITAT: Habita áreas herbáceas e junqueiras, mata próximas a caminhos, áreas antrópicas(onde basicamente houve ou há ação do homem), beiras de bosques e jardins.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação está baseada em sementes de gramíneas, e insetos.
CANTO: Seu canto não passa de uma série de notas baixas.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho possui a plumagem na cor vermelha que predomina a totalidade do corpo, flancos, cobertura das asas e cauda na cor negra com pintas brancas, parte inferior do peito na cor vermelho também na com pintas brancas, bicos avermelhados, pernas e pés na tonalidade clara. A fêmea é acastanhada, mais clara  na parte inferior do corpo, bico avermelhado, asas e cauda negras com pintas brancas. Fora da época da reprodução o macho se assemelha a fêmea.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Constroem seu ninho na formato globular feito com gramíneas secas, a postura é de cinco a seis ovos na cor branca, a eclosão ocorre entre 13 e 15 dias de incubação.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores legalizados e credenciados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente.
Essa espécie de pássaro não pertence a fauna brasileira.




sexta-feira, 22 de maio de 2015

Tuim

TUIM
É uma ave que mede aproximadamente 12cm, pertence a ordem dos Psittaciformes, da família dos Psittacidae, conhecida cientificamente como Forpus Xanthopterygius, sendo que o mesmo possuí cinco subespécie, também é chamado de Cuiúba, Chuim, Periquitinho, Papacum, Papacu, Periquitinho de São José, ou Tuí, é o menor psitacídeo do Brasil, vivem em bandos de até vinte indivíduos, só se separando na época da reprodução.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre no Nordeste, Leste e Sul do Brasil até o Paraguai e Bolívia, também é encontrado no alto da Amazonas até o Peru e Colômbia.
CASAL DA ESPÉCIE
HABITAT: Prefere as áreas semi abertas, floresta ou mata Atlântica, floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto), mata ou floresta de galeria (que formam corredores ao lado dos rios), mata ou floresta ciliar, mata de araucária, mata ou floresta subtropical, restinga, mata riparia ou ribeirinha, campos ou campinaranas (floresta de um tipo particular de vegetação de solo pobre, raso, e rochoso), caatinga, cerrado, áreas antrópicas (onde basicamente houve ou há ação do homem), pantanal, manguezais, e ilhas fluviais.
ALIMENTAÇÃO: Dão preferência a sementes duras, mais se alimentam de sementes de braquiárias, cocos de palmeiras,e frutas (mangas, jabuticabas, goiabas, laranjas, e mamão), costumam segurar os alimentos com os pés para levarem a boca para se alimentarem.
DIMORFISMO SEXUAL: Possui o corpo todo verde, sendo as costas em um tom de verde mais escuro, possui um bico pequeno na cor cinza claro, o macho é verde amarelado com uma grande área azul na superfície inferior das asas, e no baixo dorso, algumas penas das asas, ombros, parte inferiores da costa e coberteiras caudais, na tonalidade azul violeta, testa, coroa e lados da cabeça mais esverdeados, a parte inferior da cauda e na cor verde. A fêmea é totalmente verde com a cabeça amarelada, e nos flancos, a sua cauda é curta em forma de silhueta característica da espécie.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Nidifica em ocos de árvores, casa de João de barro, ocupa também ninhos de pica pau abandonados, a postura é de três até oito ovos na cor branca, a incubação dos mesmos leva em torno de 17 dias, sendo que o macho também contribui um pouco na incubação sendo que a maior parte cabe a fêmea, ambos alimentam os filhotes que deixam o ninho em torno da quinta semana após a eclosão dos ovos.
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire pássaros, aves, ou qualquer animal da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de ave em cativeiro.







quinta-feira, 21 de maio de 2015

Beija Flor Cinza

BEIJA FLOR CINZA
Trata-se de uma ave da ordem dos Apodiformes, da família dos Trochilidae, medindo 12cm aproximadamente, sendo uma espécie muito comum no Brasil Oriental, onde vivem solitários ou em pares, conhecida cientificamente como Aphantochroa cirrochloris.
DISTRIBUIÇÃO: É uma espécie endêmica do Brasil, sendo encontrada nos estados de: Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, e Santa Catarina.
HABITAT: Vive em bordas de matas secas e úmidas, capoeiras e jardins, floresta e mata atlântica, floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto), matas ou florestas ciliar, mata de araucária, e áreas antrópicas (onde basicamente houve ou há ação do homem).
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação e baseada em néctar das flores e insetos.
DIMORFISMO SEXUAL: Ambos os sexos possuem o corpo cinza esverdeado, sendo o peito e o abdomem na tonalidade cinza mais claro, a cabeça e a cobertura das asas na cor verde, a cauda e as rêmiges (penas de voo) na tonalidade cinza escuro, quase preta, seu bico e pontudo na cor preta. As fêmeas são um pouco menores que os machos.
REPRODUÇÃO: A fêmea constrói o ninho em arbustos em forma de taça, usando materiais como algodão, teia de aranha, e musgos, a postura é de dois ovos na cor creme, e os filhotes crescem rapidamente sobre os cuidados exclusivo da fêmea, e com aproximadamente com quatro semanas já são totalmente independentes.
NINHO DA ESPÉCIE
CURIOSIDADE: Essa espécie tem o costume ao entardecer de procurar um poleiro protegido sob folhas grandes em emaranhados de trepadeiras para passar a noite, e se protegerem de predadores.
OBSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
Não retire pássaros ou aves da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituo Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie em cativeiro.





terça-feira, 19 de maio de 2015

Maria Preta de Garganta Vermelha

MARIA PRETA DE GARGANTA VERMELHA
É um pássaro endêmico do território brasileiro, da ordem dos Passeriformes, da família dos Tyrannidae, conhecido cientificamente como Knipolegus Nigerrimus, medindo aproximadamente 18cm de comprimento.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre em Alagoas, Bahia, Ceará,Tocantins, Goiás, Paraná, e Rio Grande do Sul, assim como no Sudeste Brasileiro.
HABITAT: Habita floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto), campos e campinaranas (floresta ou campo de um tipo particular de vegetação de solo pobre, raso, e rochoso), é restrito aos campos altimontanos (presença de rochas xistosas ou quartríticas, falhas e fraturas).
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação é baseada em frutas e insetos que são capturados nos arbustos ou em pequenos voos próximos ao solo.
DIMORFISMO SEXUAL: Ambos os sexos possuem plumagem na tonalidade negra uniforme, possuí uma crista rudimentar, bico esbranquiçado com ponta negra, íris vermelha e uma faixa branca escondida nas rêmiges (penas de voo) visível durante o voo. A fêmea possui a região gular estriada de castanho.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Nidifica em fendas rochosas, em escarpas e grotas, nos meses de verão, usando gravetos e gramíneas na confecção do ninho que tem o formato de tigela, a postura é de dois a três ovos que levam em torno de 15 dias para eclodirem.
 NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está atualmente classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
CURIOSIDADE: Costumam pernoitar abrigados em escarpas rochosas e efetua transição entre a mata e o campo nas montanhas acima de 1800metros, fazem migrações no inverno descendo em parte dos campos até 1000metros de altitude.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie de pássaro em cativeiro.








Jaó

JAÓ
Trata-se de uma ave da ordem dos Tinamiformes, da família dos Tinamidae, conhecida cientificamente como Crypturellus Undulatus, medindo entre 28 a 32 cm de comprimento, sendo também conhecida como Macucauá e Surunina, constando na literatura que a mesma possui seis subespécies muito semelhantes entre si.
DISTRIBUIÇÃO: Está distribuído na região Norte, oeste da região Nordeste, Centro-Oeste, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, é encontrado na Venezuela, Colômbia, Guiana, e Peru.
HABITAT: Habita cerrado, cerradões, matas de galeria (matas que formam corredores ao lados dos rios), matas secas, matas de várzea e matas secundárias, varzões e buritizais, mata ripária e ribeirinha, ilhas fluviais, pantanal, dando preferência as áreas abertas e de fácil vocalização.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se em frutos, insetos, moluscos e artrópodes, sendo que a ave usa o bico para ciscar o solo e captura-los.
CANTO: Tem um canto melodioso, " ó-ó-ooó "
DIMORFISMO SEXUAL: O macho é um pouco menor que a fêmea, a plumagem cinza amarronzada do dorso com estrias, bico na cor negra, pernas e pés  na tonalidade amarronzada-amarelados, a fêmea possuí a mesma coloração.
REPRODUÇÃO: Seu ninho é feito no solo pelo macho com gravetos, folhas secas e gramíneas em meio a vegetação e geralmente perto de arbustos, a postura é de três a quatro ovos, na cor rosa claro, e a eclosão ocorre após 17 dias de incubação que fica totalmente a cargo do macho, bem como os cuidados com os filhotes.
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado atualmente pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Embora a espécie esteja classificada como pouco preocupante, esta perdendo seu habitat para as culturas do milho e da soja, e a caça a espécie continua para servir de alimentação ao ser humano em certos locais, contribuindo assim para o declínio de indivíduos na natureza.
Não retire pássaros ou aves da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa ave em cativeiro.




 
 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Pardal

PARDAL
Trata-se de um pássaro exótico da ordem dos Passeriformes da família dos Fringillidae, sendo seu nome científico Passer domesticus, medindo aproximadamente 15cm de comprimento, tem sua origem no Oriente Médio, sua chegada no Brasil foi por volta do ano de 1903 (segundo registros históricos), sua soltura na natureza brasileira deu-se no Rio de Janeiro autorizada pelo então prefeito Pereira Passos, pássaros esses vindo de Portugal, e é hoje caracterizado como uma espécie cosmopolita (espécie que se encontra distribuída em pelo menos 2/3 da superfície terrestre) e estão presentes em todos os continentes com exceção da Antártida, e consta que o mesmo possuí doze subespécie.
DISTRIBUIÇÃO: Ocorre em todo o território Brasileiro, sendo restrita a áreas com ocupações humanas.
HABITAT: Habita campos e campinaranas (mata de vegetação de um tipo particular de solo pobre, raso e rochoso) e áreas antrópicas ( onde basicamente houve ou há ação do homem).
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação consiste de sementes, flores restos de alimentos humanos, insetos, rações de animais, quirera de milho quando em comedouros de criações domesticas, frutos, enfim tudo que o mesmo consegue apanhar.
CANTO: Possui um canto pouco apreciado pelo ser humano,que inclusive o considera como uma praga, principalmente por criadores de pássaros e amantes de outros pássaros silvestres da fauna brasileira ou não, como por exemplo o canário do reino que acaba aprendendo o seu piado, sua chamada, desvalorizando assim o seu canto.
DIMORFISMO SEXUAL: Os machos apresentam duas plumagem, sendo que na primavera possuem a cor acinzentada na região do pileo (topo da cabeça) e na fronte cor preta, no loro e garganta a cor marrom com riscos pretos, asas e região dorsal, na tonalidade cinza claro ou branca no rosto, peito e abdomem, as penas coberteiras e as remiges (penas de voo) na cor preta com as pontas em tons de queimado, bico preto, pernas e pés claros. No outono e inverno, cor preta no  loro e garganta, sua plumagem fica menos evidente, sendo que a maxila e a mandíbula fica na tonalidade preta amarelada. As fêmeas apresentam a cor na tonalidade acinzentada no pileo, marom nos loros, fronte e bochechas, uma lista supraciliar clara, a remiges (penas de voo) e região dorsal são similares as dos machos.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Sua reprodução ocorre principalmente na primavera e verão, seu ninho é esférico, feito de capins, penas, barbantes, algodão, enfim qualquer fibra vegetal, e é construido pelo macho em cavidades de telhados, poste de iluminação, buraco de árvores, casa de João de barro, a postura é de quatro e cinco ovos na cor cinzentos manchados de marrom avermelhado,a incubação é feita pelo casal, a eclosão ocorre entre 12 e 15 dias de incubação, e os filhotes deixam o ninho com aproximadamente quinze dias, mais retornam para o mesmo no período noturno até ficarem independentes totalmente dos pais.
ACASALAMENTO
OVOS DA ESPÉCIE
 
NINHO DA ESPÉCIE
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco preocupante.
CURIOSIDADE: Esse pássaro é considerado por muitos com praga tanto em áreas urbanas como em áreas agrícolas, pois costumam atacar plantações de sementes agrícolas. Segundo alguns ornitólogos a espécie encontra-se em processo de extinção nas cidades devido as mudanças urbanas que tem afugentado os bandos para a zona rural, e que as alterações grave no ecossistema urbano tiveram enorme impacto sobre a sua população cujo números estão declinando constantemente (pessoalmente não vejo tal mudança ocorrendo) e sim aumentando.
OBSERVAÇÃO: Esse pássaro na realidade foi introduzido no Brasil, porém, não deveriam fazer parte da nossa fauna silvestre, e sim considerada uma espécie invasora, mais segundo o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a espécie foi incluída na legislação que protege animais silvestres, fazendo assim parte da fauna brasileira, portanto é necessário ter autorização do órgão para manter esse pássaro em cativeiro.
Não retire pássaros da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA.