Veste-Amarela

VESTE-AMARELA

Trata-se de um pássaro da ordem dos passeriformes da família dos Icteridae, conhecido cientificamente como Xanthopsar flavus, mede 19 cm aproximadamente de comprimento, conhecido também como pássaro-preto-de- ventre amarelo.
DISTRIBUIÇÃO: Espécie restrita a região sul, também ocorre no Paraguai, Uruguai, e Argentina.
HABITAT: Habitam campos e campinaranas (campos ou floresta de um tipo particular de vegetação de solo pobre, raso e rochoso), áreas antrópicas ( onde houve ou há ação do homem), ambiente aquáticos (banhados e áreas pantanosas), onde vivem em bandos de até 50 indivíduos.

ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se em insetos e suas larvas, gafanhotos, lagartas capturados no solo, costuma associar-se a indivíduos solitários da espécie noivinha-de-rabo-preto.

CANTO:

DIMORFISMO SEXUAL: O macho possui o dorso, asas e cauda na tonalidade negra, cabeça e ventre, parte inferior do dorso perto da cauda amarelo vivo, quando em voo apresenta manchas amarelas na parte superior das asas perto do corpo, a fêmea possui o dorso pardacento com estrias negras e os lados inferiores na cor amarela, bicos, pernas e pés na tonalidade negra,ambos possui uma faixa que sai do bico e vai até os olhos na cor negra.

MACHO DA ESPÉCIE

FÊMEA DA ESPÉCIE

REPRODUÇÃO: Costumam reproduzir-se de outubro a dezembro, seu ninho e em forma de taça profunda feito com gramíneas e capins entrelaçados, e são construidos em moitas de capim  em áreas encharcadas a menos de 1 metro de altura, a postura e em media de cinco ovos claros com manchas vermelha escuro, que eclodem entre 12 e 13 dias de incubação, por sofrer parasitismo da espécie do pássaro denominado popularmente como vira bosta, costuma nidificar perto da noivinha-de-rabo-preto, devido a sua agressividade diante dos predadores, o que vem a favorecem o pássaro e sua prole.

CASAL

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:  A espécie está considerada pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Ameaçada-Vulnerável, sua população está em declínio no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, devido a influência humana em seu habitat destruindo seus ninhos pela atividade agrícola, bem como pelo tráfico de animais silvestres.

OBSERVAÇÃO: Não retire pássaros da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, é necessário autorização do órgão para manter essa espécie de pássaro em cativeiro.