PINTASSILGO PINHEIRINHO
Pássaro canoro da família dos Fringillidae, cujo nome científico é Sporagra Magellanica Alleni, sendo que o mesmo possui 12 subespécies que são bastantes semelhantes, mas iremos falar nesse tópico exclusivamente sobre o pintassilgo pinheirinho, que é uma das subespécies do gênero Spinus ou Carduelis.
HABITAT: Habita em praticamente todo o Brasil, nas matas secundárias abertas, arvores, pinhais e cerrado, com exceção da mata amazônica e nordeste.
ALIMENTAÇÃO: Sementes como: alpiste, painço, senha, aveia, nabão e niger. Gosta muito da semente da planta assa peixe, apreciando também jiló, couve, almeirão, e uma boa farinhada a base de ovos quando em cativeiro.
CANTO: Canta um gorjeado longo e repicado, variando os sons podendo ser metálico e poucas variações de notas, o canto pode ter estrofes longas com duração aproximadas de 2 minutos.
DIMORFISMO SEXUAL: Tanto o macho e a fêmea possuem a mesma coloração, amarelo e preto, ambos possuem as asas manchadas de preto, porém, o que diferencia os machos é que esses tem a cabeça toda negra indo até a garganta, medindo aproximadamente 11cm de comprimento.
Fêmea da Espécie.
REPRODUÇÃO: O ninho é feito com raízes finas, forrado com penas e crinas de animais com o formato de uma taça confeccionados no alto de araucárias e cafeeiros. Os ovos são brancos com pouco de azul celeste, costuma fazer de duas a quatro posturas por ano e a fêmea coloca de 3 a 5 ovos, o período de incubação é de 13 dias, sendo que os filhotes aos 35 dias de idade já são independente dos pais.
Em cativeiro costuma-se colocar o macho do pintassilgo com a fêmea do canário do reino, o que resulta em um híbrido bastante canoro, porém, tal pratica está proibida por lei, além dos filhotes serem estéril (não se reproduzem) e somente o macho canta, o que faz com que as fêmeas sejam descartadas pelas pessoas, ocasionando com isso em morte da ave.
Vale a pena salientar que esse pássaro corre risco de extinção, devido ao comercio ilegal de aves silvestres, somente criadores credenciados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, tem autorização de comercializar e reproduzir a espécie em cativeiro.
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