sábado, 7 de fevereiro de 2015

Pintassilgo da Venezuela

PINTASSILGO DA VENEZUELA

Pássaro da família dos Fringillidae, seu nome científico é Carduelis Cucullata, mede aproximadamente 10 cm de comprimento e é originário da América do Sul tropical. Também conhecido como cardenalito na Venezuela e no Brasil como Tarim. Possui plumagem nas cores vermelho, preto, branco, cinza e marrom.
HABITAT: Habita o nordeste da Colômbia, da Venezuela e em Trinidad, sendo raro nessa ilha,localizada no mar das Caraíbas, distante aproximadamente 10km da costa oriental da Venezuela. Gosta de regiões tropicais com vegetações abertas com capim e moitas de arbustos, florestas úmidas e densas.
ALIMENTAÇÃO: Sementes de plantas herbáceas como plantas rasteiras de caule mole, pequenos insetos e frutos.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho da espécie possui a coloração vermelho vivo em sua plumagem,cabeça e garganta. A cauda preta, asas pretas e o abdome branco. As fêmeas possuem uma coloração em geral marrom avermelhada, tendo os lados da cabeça até a garganta na cor acinzentada, sua cauda é cinza e as asas possuem barras na cor laranja, cor essa também encontrada nas laterais do peito e sua partes inferiores são esbranquiçadas.
Fêmeas da Espécie.

CANTO: Gorgeos suaves, melodiosos e contínuos, lembrando bastante o canto do pintassilgo do Brasil ou pintassilgo pinheirinho (não obtive informações em minhas pesquisas se as fêmeas da espécie também cantam).
REPRODUÇÃO: Costumam fazer  seus ninhos em forma de taça, com palhas, raízes finas, pêlos de animais e geralmente os constroem em grandes árvores. O período de incubação dura em media de 13 a 14 dias, a postura geralmente varia de 3 a 4 ovos, entre os meses de abril a junho e fica totalmente a cargo da fêmea.
CURIOSIDADE: Como em outras espécies de pintassilgo os machos são utilizados por criadores com a fêmea do canário do reino, que resulta em um híbrido bastante bonito de cor vermelha.
A espécie é rara na natureza, considerada em perigo, sendo que na Venezuela a mesma é protegida com rigor pela lei.
Existe um programa de criação da espécie em cativeiro para posterior introdução na natureza para salvar esse pássaro belíssimo do risco de extinção, causada exclusivamente pelo ser humano, tanto pela captura das aves, como pelo desmatamento do seu habitat.

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