AZULÃO
Pássaro canoro com posição taxonômica ( classificação biológica que designa o modo como é agrupada e categorizada as espécies ) bastante confusa aparece na literatura como: Yanocompsa Cyanea, Passerina Cyanea, Cyanocompsa Brissonii, Passerina Brisonii, todos sinônimos, também conhecido como azulão verdadeiro, azulão bicudo, azulão do nordeste, pertence a família dos Cardinalidae, medindo aproximadamente 17cm de comprimento, sendo que o mesmo possui cinco subespécie três em território brasileiro.
DISTRIBUIÇÃO: Está distribuído do Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul e nordeste, na Bolívia, Paraguai, Argentina, também ao norte da Venezuela e Colômbia, e apresentam algumas diferenças dependendo da região onde o mesmo se encontra como no tamanho, canto, e cor.
HABITAT: Habita a floresta da mata Atlântica, floresta mesofila (vegetação de porte médio e alto), mata e floresta ciliar, mata ou floresta subtropical, restinga, mata ribeirinha, buritizais, matas de galerias(matas que acompanham curso d'agua) campos e campinaranas, pantanal, áreas alagadas, áreas antropricas, onde vivem em casais devido a serem extremamente territorialistas.
CANTO: seu canto é melodioso e bem sonoro, compõe-se de uma frase de até dez notas, sendo que o mesmo emite um canto diferente ao crepúsculo e pela madrugada.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho é totalmente azul, tendo as sobrancelhas e asas de azul brilhante e possuem bicos avantajados, a fêmea é totalmente parda na cor marrom.
FÊMEA DA ESPÉCIE.
REPRODUÇÃO: A reprodução vai de setembro a fevereiro, onde constroem os ninhos em arbustos próximo ao solo, a postura é de 02 a 03 ovos, e levam de 13 a 15 dias para eclodirem, chegam a fazerem até quatro ninhadas por temporada, seu ninho e feito de gravetos frágil em formato de xícaras.
FÊMEA COM FILHOTES
CURIOSIDADE: O pássaro no sul do Brasil é maior e mais avantajado comparado com a população do nordeste.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Esta classificado como vulnerável, devido a caça predatória para o comercio ilegal de aves silvestres, mais a espécie está se recuperando podendo passar a preocupante nos próximos anos.
Preserve a natureza, não retire e nem compre pássaros no comercio clandestino, adquira de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente.
OBSERVAÇÃO: É necessário ter autorização do IBAMA, para manter o pássaro em cativeiro.
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