CANÁRIO RASTEIRO
Trata-se de mais um pássaro da ordem dos Passeriformes da família dos Thraupidae, conhecido cientificamente como Sicalis citrina, sendo que o mesmo possuí três subespécie, medindo 12cm de comprimento, conhecido também como canário pardo amarelo claro.
DISTRIBUIÇÃO: Distribui-se nos Andes da Argentina e Colômbia, montanhas da Venezuela e
Colômbia e Brasil (Mato Grosso, sul do Pará, Goiás, Piauí, Minas
Gerais, São Paulo e Paraná). Ocorre em algumas localidades de altitude
no estado do Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
HABITAT: Buritizais e matas de galeria (cercado por rio de ambos os lados), campos e campinaranas( floresta de um tipo particular de vegetação de solo pobre, raso e rochoso), cerrado, áreas antrópicas(onde houve ou há ação do homem), pantanal, e áreas alagadas e ambiente aquáticos.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de sementes de gramíneas, pois trata-se de um pássaro granívoro.
VOCALIZAÇÃO
Vídeo compartilhado do Youtube
DIMORFISMO SEXUAL: Os machos apresentam o alto da cabeça amarelo limão, dorso oliva com
estrias; o peito é amarelado, porém de coloração mais escura que a do
ventre, que é amarelo brilhante,cauda marrom escuro, com a borda
externa das penas amarela. Os dois terços finais das penas laterais da
cauda são brancos, as asas são marrom escuro, com a borda das penas
amarela. A fêmea similar ao macho, porém mais escura e estriada tanto no
dorso quanto no peito; o ventre é amarelado e as barras na cauda são
menores que nos machos.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Os ninhos
são em forma de cesto aberto, confeccionados com folhas de gramíneas
largas nas laterais e base e gramíneas finas na parte interna, a altura
do ninho pode variar de 9 a 62 cm do solo, a postura é de dois a três ovos de
cor de fundo azul turquesa e manchas marrons. Os ovos são incubados em média de 12 a 13 dias.
STATUS DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como: Pouco Preocupante
OBSERVAÇÃO: Por se tratar de uma espécie silvestre brasileira é necessário ter autorização do IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, para mante-lo em cativeiro.
Não retire qualquer animal silvestre da natureza, nem compre-o no comercio clandestino de animais silvestre, procure adquiri-los de criadores credenciado e legalizados pelo órgão acima.
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