segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Beija Flor de Fronte Violeta

BEIJA FLOR DE FRONTE VIOLETA
É uma ave da ordem dos Apodiformes, da família dos Trochilidae, conhecido cientificamente como Thalurania glaucopis, medindo aproximadamente 11cm de comprimento, também conhecido como tesoura de fronte violeta.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, para oeste até o Mato Grosso, também pode ser encontrado no Uruguai, Argentina, e Paraguai.
HABITAT: Floresta ou mata atlântica, floresta mesófila (vegetação de porte médio a alto ), mata ou floresta ciliar, mata de araucária, mata ou floresta subtropical, é encontrado entre 0 a 800 metros e muito raramente atinge 1.500 metros de altitude, costuma adentrar o interior de florestas densas no estrato inferior ou médio.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se exclusivamente de néctar, chegando perfurar as flores pelo lado de fora, atacando diretamente seu valioso liquido.
CANTO: Emite apenas uma vocalização do tipo "Tirip-Trip-Trip-Ti-Tri..
DIMORFISMO SEXUAL: O macho apresenta a coloração verde brilhante, com um boné azul violeta, tufos do crisso ( parte terminal do abdomem ) na cor branca, retrizes (penas da cauda que dirigem o voo) na tonalidade azul aço, bico fino medindo 1.8cm de comprimento na cor negra. A fêmea apresenta as partes inferiores na cor branco sujo, retrizes laterais com pontas brancas, testa e lados inferiores lavados de canela.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Constrói seu ninho em forma de taça, com musgo, teia de aranha, algodão ou paina, a postura é de dois ovos brancos, a incubação e cuidados com os filhotes é de exclusividade da fêmea.
NINHO DA ESPÉCIE
CURIOSIDADE: Durante a corte o macho executa ao redor da fêmea que fica empoleirada voos semicirculares exibindo o peito iridescente (refletem as cores do arco íris ).
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Pouco Preocupante. 
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer espécie de animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do meio Ambiente, para essa espécie de ave é necessário ter autorização do órgão.
 



terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sanhaçu escarlate

SANHAÇU ESCARLATE
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes, da família dos Cardinalidae, conhecido cientifícamente como Piranga olivacea, medindo 16cm aproximadamente de comprimento.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre na América  do Norte, América Central, aparece no Amazônia como visitante do hemisfério norte, Rondônia, Acre, e também no Pará, sendo que contem poucos registros de sua ocorrência em território brasileiro.
HABITAT: Mata de terra firme.
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação é bastante variada, alimenta-se de insetos voadores, sementes, frutas maduras e larvas, e raramente desce ao solo para s alimentar-se pois encontra com facilidade seu alimento entres as árvores.
CANTO: Chilreado bastante alto e estridente.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho apresenta coloração predominante o vermelho intenso, com asas e cauda na tonalidade preta, sendo que sua coloração de eclipse e olivacéa, a fêmea apresenta uma coloração que varia entre o amarelo e o esverdeado.
MACHO DA ESPÉCIE
 
MACHO COLORAÇÃO DE ECLIPSE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Sua reprodução ocorre ao norte da fronteira Mexicana, o casal trabalha na construção do ninho que não é nada vistoso ou fechado, e não proporciona muito segurança aos filhotes, a postura é de dois a quatro ovos, e a incubação é em torno de 15 dias.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN -International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer espécie de animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, antes de adquirir um pássaro da espécie acima, consulte o órgão para saber se é necessário ter a autorização do mesmo, pois não trata-se de um pássaro nativo da fauna brasileira.
 



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Rolieiro de Peito Lilas

ROLIEIRO DE PEITO LILÁS
Trata-se de uma ave da Ordem dos Coraciformes da família dos Coracidae, conhecido científicamente como Coracias caudatus, sinônimo Caudata coracias, medindo 36cm aproximadamente de comprimento.
DISTRIBUIÇÃO: Sua distribuição ocorre na África entre a Namíbia e Moçambique, indo  até a Etiópia.
HABITAT: Bosques e savanas
ALIMENTAÇÃO: Sua alimentação baseia-se em insetos, como gafanhotos, aracnídeos e pequenos vertebrados.
CANTO: Sua vocalização é uma espécie de serra do tipo "rar, rar, rar", e geralmente é emitida em voo.
DIMORFISMO SEXUAL: Não apresenta dimorfismo sexual, ambos possuem a plumagem muito colorida caracterizada pela face e peito roxo, topo da cabeça verde claro, seu dorso é castanho claro e a barriga azul vivo, quando em voo as asas apresentam a cor na tonalidade azul, possui cauda comprida com retrizes exteriores longas, bico e olhos negros.
CASAL DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Sua reprodução ocorre de agosto a Dezembro, seu ninho é construido em cavidade naturais em troncos de arvores em uma altura entre seis a sete metros, a postura em geral é de dois a quatro ovos na cor branca, a eclosão ocorre em 18 a 21 dias de incubação, e o casal cuida dos filhotes.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado atualmente pelo IUCN - International Union on for Conservation of Nature ( União Internacional para a Conservação da Natureza ) como pouco preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire qualquer animal silvestre da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto  Brasileiro do Meio Ambiente, essa espécie de ave por não ser um pássaro nativo da fauna brasileira não é necessário ter autorização do órgão para mante-la em cativeiro, porém sugiro cautela, pois exige muito cuidado, principalmente em sua alimentação.