domingo, 15 de maio de 2016

Tangarazinho

TANGARAZINHO
Trata-se de um pássaro da ordem dos Passeriformes, da família dos Pipridae, conhecido cientificamente como Ilicura militaris, medindo aproximadamente 11cm de comprimento, conhecido também como saíra licúria, estalador em Minas Gerais, tangará rendeira, e tangará arco íris, costuma seguir bandos mistos  em subcopas de matas secundárias altas ou em matas primárias.
DISTRIBUIÇÃO: Pássaro endêmico do Brasil, ocorre da mata atlântica desde o sul da Bahia até o sul de Santa Catarina, adentrando ainda nos limites de cerrado no centro de Goiás.
HABITAT: Floresta ou mata atlântica até 1.200 metros de altitude.
ALIMENTAÇÃO: Baseia-se em insetos que são capturados em curtos voos e pequenos frutos.
CANTO: Sua vocalização é em tom agudo e curto.
DIMORFISMO SEXUAL: O macho apresenta em sua plumagem quatro cores nas tonalidades preta, branco, verde e vermelho, sendo que a cabeça e preta, com uma faixa branca que vai debaixo do bico para o peito,com uma crista vermelha no alto da cabeça perto do bico, parte superior do dorso preto, e parte inferior na cor vermelha, asas nas tonalidades preta e verde, peito branco,cauda longa e fina, pernas e pés claros. A fêmea é verde oliva nas partes superiores e cinza dos lados da cabeça e garganta, e sua cauda e menor que a do macho.
MACHO DA ESPÉCIE
FÊMEA DA ESPÉCIE
REPRODUÇÃO: Os machos fazem a corte empoleirados sobre galhos horizontais fixo em seu território, voando ao longo dos mesmos e executando loopings de lá para cá para atrair uma fêmea, seu ninho é em forma de taça confeccionado com finos gravetos, raízes, e capim, a postura é de dois a três ovos, sendo que a eclosão dos mesmos ocorre após quinze dias de incubação.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Está classificado pelo IUCN -International Union on for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) como Pouco Preocupante.
OBSERVAÇÃO: Não retire pássaros da natureza, nem compre-os no comércio clandestino de animais silvestres, procure adquiri-los de criadores credenciados e legalizados pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, é necessário ter autorização do órgão para manter essa espécie de pássaro no cativeiro.



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